Política

Acordo com o PSDB tira Leila Barros do Cidadania

Pré-candidata ao governo distrital procura um novo partido. Ambiente no Cidadania é de desânimo

A criação da federação entre o Cidadania e o PSDB, confirmada no sábado (19), minou os projetos do Cidadania no Distrito Federal. “Foi muito ruim, foi desastrosa”, resume o presidente do partido no DF, Francisco Andrade.

A principal consequência será a saída da senadora Leila Barros, que já avisou à executiva nacional que vai deixar o partido, sete meses após a sua filiação. A parlamentar busca um partido capaz de garantir a sua candidatura ao governo distrital nas eleições de outubro. Ela não tem espaço nesta federação, já que a pré-candidatura ao governo de Izalci Lucas (PSDB) já está consolidada.

“Estava tudo planejado para o lançamento da pré-candidatura”, lamenta Francisco Andrade. A senadora também se decepcionou com a federação e com o Cidadania. Nos últimos meses, Leila fez um esforço concentrado para a filiação de eleitores no partido como estratégia de encorpar a candidatura. Teriam sido feitas mais de 700 filiações.

Diante de um cenário improvável, o diretório regional do Cidadania faz uma reunião nesta quinta-feira (24) à tarde. Neste encontro deve ser formada uma comissão para dar encaminhamento a uma série de assuntos, como a definição de um quantitativo de candidatos à Câmara Legislativa. O PSDB e o Cidadania podem indicar até 25 nomes, mas o número para cada partido é uma grande dúvida.

Leila Barros estuda convites disparados pelo Podemos e PDT. No Podemos, terá que negociar com o senador Antonio Reguffe, que é citado como candidato ao governo. O seu mandato de oito anos termina no fim do ano. Se os dois se entenderem, Reguffe poderá concorrer à reeleição e Leila ao governo, já que a senadora tem mais cinco anos no Senado Federal. A outra hipótese é a saída de Reguffe para outro partido.

 

Misto Brasilia

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